terça-feira, 21 de julho de 2009

O REI DOS REIS


Assim falou INRI CRISTO:

“Obediente ao meu PAI, SENHOR e DEUS, na condição de Regente da SOUST, cumpro o dever de explicitar a realidade sobre o título REI dos Reis, que pertence a Ele, o SENHOR, meu PAI, para que os filhos de DEUS não pequem na senda dos idólatras e dos fariseus, fanáticos obstinados. É chegada a hora de se pôr um fim nessa fantasia de que Cristo é DEUS, fruto da invencionice dos usurpadores do meu legado místico, que, obedientes ao imperador romano Constantino, açambarcaram a remanescente Seita do Nazareno, transformando-a na Igreja Católica Apostólica Romana. A palavra Cristo é oriunda do grego e quer dizer “o ungido”, no singular, ou seja, aquele que foi ungido por DEUS; e o SENHOR ungiu-me uma vez mais para cumprir minha missão quando jejuava em Santiago do Chile, em 1979.
Mas para melhor compreender como e por que se iniciou essa crença equivocada, essa abominável submissão aos dogmas, é mister recorrer aos Anais da História, ainda nos primórdios da era cristã. Aproveitando-se da grande difusão dos cristãos, o imperador Constantino apoderou-se do emergente Cristianismo e modificou-o, adequando-o ao paganismo vigente. Em 325 d.C., no Concílio de Nicéia, foi fundada, oficialmente, a Igreja Católica Apostólica Romana. Dentre outras decisões do Concílio, estabeleceu-se a crença na deidade de Cristo. Foi um ambicioso golpe de habilidade política, um jogo de interesses. O objetivo era bem visível: tendo a Igreja como poderoso braço eclesiástico (cujo fundador teria sido o próprio DEUS na Terra), estava garantindo a força e união do Império Romano, respaldada pela cega submissão dos fiéis súditos. E assim, mais uma vez fica evidente a malignidade do dogmatismo.
Herdeiros da espúria crença de que Cristo é DEUS, os fariseus que se dizem crentes e evangélicos crêem equivocadamente que Jesus é onipresente, onisciente e onipotente, atribuindo a mim virtudes que são inerentes unicamente ao SENHOR. PAI, Filho e Espírito Santo são uma só coisa, mas porque o PAI é onipresente, não eu, nem o Santo Espírito. Convém deixar tudo isso bem esclarecido, a fim de diluir qualquer equívoco dos seres humanos em relação à minha condição aqui na Terra.
Como prova de que eu mesmo há dois mil anos reconheci que meu PAI é meu SENHOR, maior, superior a mim, humildemente disse-Lhe na hora da crucificação: ‘PAI, me abandonaste?’ (Mateus c.27 v.46); ‘PAI, nas tuas mãos encomendo o meu espírito’ (Lucas c.23 v.46). Observe bem, se eu disse que entregava o meu espírito, estava reconhecendo que o PAI é maior do que eu. No bojo desta afirmação reside, outrossim, a prova de que eu não fui de carne e osso para o céu e sim em espírito. E também dizia que o PAI me enviou (“O que não honra o Filho, não honra o PAI, que lhe enviou” – João 5:.23; “Ninguém pode vir a mim se o PAI, que me enviou, o não atrair” – João 6:.44; “Eu vim em nome de meu PAI, e vós não me recebeis” – João 5:43). Meu PAI e eu somos uma só coisa porque Ele é onipresente e se manifesta através de mim. Mas quando me deram chicotadas, quando cuspiram em meu rosto e me humilharam na hora da crucificação, senti a ausência de meu PAI porque Ele, majestoso, dispensa essas gentilezas, além de que eu precisava passar por tudo aquilo a fim de resgatar o débito carmático, fruto dos pecados que a humanidade cometera desde os primórdios, nos tempos de Adão.
Eu voltei a este mundo para instituir o prometido Reino de DEUS, e até ensinei a clamar nas orações: “PAI Nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino...” (Mateus 6:10). E quando eu disse aos discípulos: “Meu Reino não é deste mundo. Se meu Reino fosse deste mundo, meus servos pelejariam por mim. Mas AGORA o meu Reino não é daqui” (João 18:36), já sabia que quando retornasse teria a missão de instituir na Terra o Reino de DEUS. E eu também disse há dois mil anos: “O reino de DEUS não vem com aparato...” (Lucas 17:20-21), ou seja, o Reino de DEUS não tem a aparência dos reinos terrenais. O Reino de DEUS é um luminoso reino de energias, e se manifesta através de sinais. Eu sou o Regente do Reino de DEUS, onde só há um Rei, o REI dos Reis, que é o SENHOR, meu PAI (Apocalipse 19:16). Eu nunca disse que sou DEUS; sou o Primogênito de DEUS, o ancestral da humanidade, o primeiro macaco que caminhou ereto, sem cauda. Estou peremptoriamente à disposição do SENHOR, sou o servo do SENHOR, voltei a este mundo com a consciência de não ter livre arbítrio unicamente para cumprir Sua santa vontade. Ele, o ALTÍSSIMO, Eterno, Infinito, é o REI dos Reis e SENHOR do Universo, único Ser digno de adoração e veneração.
Em Belém do Pará, quando pratiquei o Ato Libertário em 28/02/1982 culminando com o nascimento da SOUST, que se constitui na formalização do Reino de DEUS sobre a Terra, o sacerdote arremessou uma cadeira em minha direção objetivando derrubar-me do altar e, dessa forma, abortar a divina revolução. Todavia, o SENHOR disse para me apossar da cadeira e postá-la sobre o altar transformando-a em trono*¹, que é o trono do SENHOR, o trono do REI dos Reis (“Depois vi um grande trono branco e um que estava sentado sobre ele” – Apocalipse 20:11). Por isso cada vez que subo no altar, invoco o SENHOR. E eu não pude mandar fazer o trono, esse que agora vós vedes aqui na sede do Reino de DEUS, formalizado pela SOUST, em Brasília (a Nova Jerusalém do Apocalipse c.21). Obediente a meu PAI, tive que esperar uma pessoa do povo providenciar a aquisição da madeira e, inspirada, proceder com a feitura... pois só assim usufrui o respaldo da legitimidade. Da mesma forma sucedeu em relação à coroa. Recebi a ordem do SENHOR, mas a princípio relutei, protelei em usar, consciente dos maledicentes comentários inevitáveis; então os cabelos começaram a cair da minha cabeça. E o SENHOR me mostrou que a repentina queda de cabelos era um sinal, era necessário sim usar a coroa de espinhos, ao contrário estaria fadado a ostentar uma calvície. Um ato de deboche de meus inimigos – que me coroaram de espinhos na véspera da crucificação, satirizando: “Salve, ó Rei dos Judeus” (Mateus 27:29) – o SENHOR usou para legitimar a condição de REI dos Reis, por conta da presença dEle, meu PAI, em mim (“Eu e o PAI somos um” – João 10:30; “O PAI está em mim, e eu no PAI” – João 10:38; “Mas o PAI, que está em mim, esse é que faz as obras” – João 14:10). E a coroação foi perpetrada por ocasião do desfile de andor, quando eu falava ao povo no centro de Curitiba, em meados dos anos 90, e posteriormente o vereador Mário Celso Cunha*² oficializou publicamente a coroação através da mídia, colocando a coroa em minha cabeça em frente às câmaras da TV Iguaçu, canal 4 de Curitiba.
Que meu PAI, SENHOR e DEUS vos ilumine e vos conceda o dom de compreender minhas palavras. Que a paz seja com todos”.

*¹ Vide flagrante deste momento no livro DESPERTADOR 2ª parte, ou no menu Ato Libertário, do site
www.inricristo.org.br .
*² O vereador Mário Celso Cunha foi o mesmo que lançou o Voto de Louvor por ocasião da exposição pública do livro DESPERTADOR, divulgado pelo MÉPIC – Movimento Eclético Pró INRI CRISTO.

Brasília, 28 de junho de 2009.

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