terça-feira, 1 de setembro de 2009

SOCIOLOGIA

O Rico Bendito e o Rico Maldito
O Pobre Bendito e o Pobre Maldito


Assim falou INRI CRISTO:

“Eu vos ensino, da parte de meu PAI, SENHOR e DEUS, a verdadeira sociologia, posto que, diferente dos doutores que estudam em academias e livros, o ALTÍSSIMO levou-me a conhecer na prática e a sentir em minha carne as dores, os desenganos, as misérias, as desgraças que afligem meus filhos neste século, desde o mais simples e humilde até o mais abastado. Eis uma breve síntese do que consistem as classes sociais e como será no futuro, quando for implantado o Regime Teocrático sobre a terra:


O Pobre Maldito

Não importa o que ele faz, nunca consegue nada, quando muito, algo para comer ou uma vestimenta em substituição à que já está rasgando. Sua vida é uma desgraça: são pessoas amargas, mesquinhas, estão sempre vibrando negativamente, invejando os abençoados. Amaldiçoam DEUS pela vida que levam, odeiam os que possuem teto para morar, comida na mesa, os que se vestem bem e vivem com a bênção do ALTÍSSIMO.

Se o pobre maldito obtém um trabalho, é na lavoura, na ceara do rico maldito. Trabalha a vida toda e não prospera, não acumula nenhum bem terrenal, nenhuma riqueza material. Nunca consegue empregar-se junto ao rico bendito, o qual, guiado por uma intuição divina, ao penetrar os olhos do pobre maldito sente a vibração maligna que dele emana, ou seja, toda sorte de negativismo que o circunda. O rico bendito tem a bênção de DEUS e não dá emprego ao pobre maldito. Ao contrário, ajuda unicamente o pobre bendito.

O pobre maldito está desgraçado. Suas filhas são mães solteiras; seus filhos, ladrões. Sua cama é suja e seu sono pesado. Seus olhos demonstram o ódio, a inveja e a mesquinhez que os cegam, impedindo-os de vislumbrar a árvore que dá bons frutos. Ao invés de pedir proteção e bênção ao Supremo CRIADOR, ajoelha-se diante de malditas estátuas, virando as costas para o ALTÍSSIMO, que o deixa à mercê de toda sorte de impropérios e enfermidades.

Os membros da família do pobre maldito partilham todos de uma desgraça. Isto não é injustiça de DEUS, e sim justiça, pois a lei é tão rigorosa que impôs aos malditos gerarem descendentes malditos para assim evoluírem juntos. É cruel, dolorido, mas é a realidade, faz parte do contexto da lei divina.


O Rico Maldito

Ironicamente, o ALTÍSSIMO lhe concede mais e mais riqueza, até mesmo no intuito de empregar o pobre maldito. São pessoas amargas, avaras, maldosas, preocupam-se unicamente em planejar uma forma de lucrar mais e mais, mesmo que, para isso, necessitem trapacear os indefesos, usurpando-lhes os bens.

O rico maldito maltrata o pobre maldito, não lhe paga justamente, transforma-o em seu escravo, é um mau patrão. Se possui uma rede de supermercados, vive com a cabeça quente pensando se algum gerente está lhe roubando, não confia em ninguém, pois os que o cercam são todos malévolos e estão sempre maquinando uma maneira de dar-lhe um golpe.

A maldição sobre o rico maldito está estendida por todo o território que possui. É um patrão injusto, um esposo infiel, um genitor negligente, um falso amigo... enfim, vive fora da lei de DEUS e conseqüentemente recebe como castigo filhos deficientes, empregados ladrões, uma esposa adúltera. Sua vida é um verdadeiro inferno, dorme um sono pesado, sente verdadeiro terror de ser seqüestrado porque não confia em DEUS. Ainda jovem contrai úlcera, câncer, doenças incuráveis por haver virado as costas para o ALTÍSSIMO. A riqueza é seu maior castigo.

Esta parte da humanidade que acabo de vos mostrar será banida da terra durante os próximos mil anos. Permanecerão tão somente os 144 mil eleitos, os quais fazem parte dos que eu vou falar agora.


O Pobre Bendito

São os bem-aventurados, não importa qual profissão exerçam: operários, balconistas, faxineiros, etc. Não deseja ser rico, pois vive feliz sem ambições materiais, em simbiose com o CRIADOR. É honesto e trabalhador, gosta do que faz. Escolheu o patrão e o patrão o escolheu. Não rouba porque é temente a DEUS e à sua santa lei. Sabe que o patrão não possui nada e que tudo vem de DEUS.

O patrão, rico bendito, por sua vez, tem consciência de que é apenas um depositário do ALTÍSSIMO. Trata o empregado como se fosse um irmão, um membro da família. Relacionam-se harmoniosamente, cultivando uma sólida amizade. Alguns até choram quando um dos dois desencarna. Vivem juntos trinta, quarenta anos partilhando do mesmo ideal.

As filhas do pobre bendito, agraciadas pela bênção divina, geralmente são bem-educadas. Sua esposa é uma mulher cordata e ensina os descendentes como viver sem desagradar a DEUS. Logo, os filhos honestos conseguem emprego junto ao rico bendito. Alguns tornam-se doutores graças à ajuda do patrão bendito. Outros continuam pobres: são aqueles que nasceram para servir o rico, não por castigo e sim porque faz parte do contexto da lei de DEUS. Alguns nascem para servir, outros para serem servidos. Não obstante, os que servem são bem-aventurados, felizes, recebem convites do patrão rico para os banquetes, festas, regozijam-se desta relação de amizade recíproca e sentem prazer em realizar o trabalho. Almejam que o patrão seja cada vez mais próspero posto que também desfrutarão das benesses da bênção. Serão cada vez mais honrados pelos superiores, que se preocuparão com a saúde e o bem-estar dos funcionários, o colégio de seus filhos... É uma cadeia positiva em todos os sentidos.


O Rico Bendito

Diferente do rico maldito, ele não precisa se preocupar se o seu gerente está lhe roubando ou não, pois sabe que tudo o que possui não é seu e sim foi DEUS quem lhe concedeu. O rico bendito é inteligente, consciente de que se alguém lhe roubar, está roubando de DEUS.

Tudo que era negativo no rico maldito é transformado em positivo no rico bendito. Ele é um patrão justo, um esposo fiel, um genitor sapiente, um amigo verdadeiro, e por ser assim DEUS o abençoa e a todos que o cercam. A bênção se estende por todo território sob seu domínio.
Enquanto o demônio estende seus tentáculos sobre a terra, as duas situações existem. Quando satanás e sua legião de capachos forem acorrentados, então a primeira classe de que falei anteriormente (o pobre maldito e o rico maldito) desaparecerá. Isso acontecerá somente quando o reino teocrático for estabelecido na terra.

Após a eclosão da hecatombe nuclear, que culminará com o fim deste mundo caótico, restarão somente os eleitos (Apocalipse c.7 v.4). Os donos de bens, de fazendas, de gados, de estabelecimentos comerciais, etc. terão consciência de que nada possuem, são apenas depositários fiéis, administradores que devem prestar contas com DEUS. Logo, não precisarão se preocupar com os empregados, que outrossim terão consciência de que não trabalham para o patrão, mas para o ALTÍSSIMO. Haverá uma relação harmoniosa entre DEUS e os homens.
E aqueles que venham porventura a duvidar do reino teocrático, considerando-o uma utopia, adornarão a carapuça com a pecha de esquizofrênicos, porque sou enviado de meu PAI, SENHOR e DEUS e de minha boca só brotam palavras de verdade. Apenas transmito o que Ele me revelou.”

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