domingo, 29 de abril de 2012

PARÁBOLA DA RAPOSA




            Assim falou INRI CRISTO:
            "Certa vez, um homem de bom coração estava descendo uma montanha cuja estrada traçava curvas em forma de caracol, semelhante à Graciosa (antiga rota que liga Curitiba ao litoral do Paraná), e de repente deparou com uma raposa que fingia dormir no meio da estrada. O bondoso homem exclamou: "Pobre bichinho, dormindo aqui corre o perigo de ser atropelado por um veículo!" E, carinhosamente, removeu-a para o acostamento e continuou sua caminhada.

            A raposa fingida tão somente vendo o bondoso homem pelas costas já desceu correndo pelo meio da mata e se deitou na curva seguinte. De novo simulando estar dormindo, esperou o afável gesto do bondoso homem que, ao vê-la, pensando ser outra raposa, repetiu a atitude anterior, dizendo: "Coitadinha! Pode passar um carro e matá-la; vou removê-la para que possa repousar em paz e sem perigo".

            Mal continuou sua caminhada, a raposa sem-vergonha, cretina, trapaceira e abusada, no intuito de fazer o altruísta homem de bobo, disparou de novo ladeira abaixo e prostrou-se novamente no meio da estrada, fingindo dormir um sono profundo. O gentil cavalheiro, amante da natureza e da ecologia, ao deparar com a impúdica raposa percebeu que estava sendo enganado e deu-lhe um generoso pontapé no traseiro, vociferando: "Sai do caminho, raposa desgraçada!"

            Assim, da mesma forma acontece com o Unigênito de DEUS que vos fala, que pacientemente socorre, levanta os filhos caídos remanescentes do verminoso vale dos mortos vivos, do tenebroso principado das trevas, integrantes deste mundo caótico. Chegam cambaleando, enfermos, desagregados, desajustados socialmente, desempregados, endividados, em litígio familiar, sofrendo toda sorte de chantagens do cônjuge, ameaças de inimigos, desamparados pela sorte, desgraçados e na maioria das vezes encabrestados pelos falsos religiosos, exploradores da fé. E eu os acolho, os liberto, os afago, os abençôo e ensino-lhes paciente e afavelmente as leis de meu PAI, SENHOR e DEUS; ensino-lhes a começar uma nova vida e como não serem atropelados pelo veículo do kajowo (satanás). E estes seres degenerados, obstinados em violar a lei de DEUS, procedem como a raposa: fingem assimilar os meus ensinamentos e, no final, quando se sentem fortalecidos, abençoados, enriquecidos pelas graças divinas, correm ladeira abaixo e se atiram no poço negro que é o verminoso mundo dos órfãos da espiritualidade, igual à raposa, até que me canso de tantas descidas e subidas, de tanto os levantar e vê-los descer de novo; constatando que não são nem frios nem quentes, são mornos igual à raposa desta parábola, os vomito fora (Apocalipse cap.3 vers.16).

            Pior que não ter, é ter e perder; só então percebem tarde, tarde demais, que eram felizes sob a proteção divina."


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